No dia de ontem, finalizamos as negociações com o Sindicato Laboral de Camanducaia – Sindech-Sul e aprovamos as Convenções Coletivas de Trabalho – CCT’s, para o período de 2021 e 2022, para as cidades de Gonçalves, Brazópolis e Cachoeira de Minas.
As cláusulas monetárias serão revistas no final do ano de 2021, mas as demais cláusulas valerão até dezembro de 2022.
Foram negociadas duas convenções, uma específica para a cidade de Gonçalves e outra para as cidades de Brazópolis e Cachoeira de Minas.
Qual a razão de termos duas convenções? Vale lembrar que o SindHBR foi criado exatamente por considerarmos que a cidade de Itajubá e suas redondezas não poderiam ter um tratamento igual ao da cidade de São Lourenço, cidade esta turística. Assim nossa conduta junto ao sindicato laboral de São Lourenço, foi mostrar que são cidades com perfis e economias completamente diferentes e portanto tínhamos que ter pisos salariais diferentes.
Ao negociar com o SindechSul as cidades de Gonçalves, Brazópolis e Cachoeira de Minas, este colocou a mesma situação, ou seja, Gonçalves é uma cidade turística e portanto deve ter um piso salarial diferenciado, mais próximo das cidade de São Lourenço, Campos do Jordão, Monte Verde, Santo Antônio do PInhal etc. Assim, de forma a conseguirmos uma negociação, tivemos que separar em duas convenções. O que nos parece justo dentro de nossos princípios.
Na negociação da convenção para as cidades de Brazópolis e Cachoeira de Minas, procuramos seguir o negociado com o Sindicato Laboral de São Lourenço – Sineth, por tratarem-se de cidades com economias semelhantes as demais vizinhas de Itajubá. No caso específico de Gonçalves, estamos conseguindo manter uma diferença entre esta e as cidades turísticas já mencionadas, fruto de nossa negociação.
É importante avaliarmos em diferentes pontos de vista. O momento é muito difícil principalmente para um grande número de empresários do setor de serviços. Estes estão endividados e sem perspectivas de uma solução a curto espaço de tempo. Empréstimos já foram feitos, só resolvem o momento, mas como ficará para a frente? eles terão que ser pagos! Precisamos voltar a normalidade, o dinheiro precisa circular. A economia precisa andar. Em 2014, nós empresários estávamos preocupados, pois víamos a economia caminhar para o fundo do poço, agora já não vemos mais nada! estamos nele. É lamentável, pois nossos colaboradores sofrem com isto e por serem o lado mais fraco do elo, certamente serão os mais afetados. É perverso para todos.