Na tarde do dia 8 de junho o SindHBR, representado pelos seus Diretores, Amilcar Lemos Jr, Gilvane Alves Moreira, Lucas Ribeiro Fortes, Mozart Marcos de Mendonça e Rubens Pinto Pinheiro, reuniu com os representantes do governo municipal, Prefeito Christian Gonçalves Tibúrzio, Vice-Prefeito e Secretário de Saúde, Dr. Nilo Baracho e o Procurador Municipal Dr. Paulo Henrique da Mota para ouvirmos as razões pelas quais o município não interferiu nas decisões do Minas Consciente e discutir ações para flexibilização desta onda vermelha restritiva.
A reunião foi uma solicitação do SindHBR e como todas as demais reuniões entre estas entidades transcorreu de forma cordial e profissional.
Todos os representantes do governo falaram e informaram possuir documentos do Minas Consciente – MC onde eles informam que se optando pelo MC as ações por ele impostas deverão ser seguidas. Os municípios não têm a competência para flexibilizar ações, somente torná-las mais restritivas, muito embora há quem diga que pode. O município pode sair do MC e em fazendo isto deverá seguir a Deliberação 17 do MC ou demonstrar que possui um programa próprio, que através de protocolos atenda a todas as restrições que a pandeia impõem. O Ministério Público foi consultado, deu seu parecer e está muito atento a isto.
O prefeito informou que está fazendo uma força tarefa junto ao COES – Centro de Operações Emergenciais em Saúde que assessora o Comitê Extraordinário do Covid-19 do MC, utilizando de deputados que apoiam o município, do COSEMS MG – Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais, onde o Dr. Nilo faz parte da diretoria, da AMM – Associação Mineira de Municípios e outros atores, principalmente para que tenhamos uma flexibilização neste final de semana próximo, dia dos namorados. O Prefeito acredita e está confiante de que haverá esta flexibilização. A pressão está sendo muito grande no MC.
Nós do segmento fazemos mostrar sempre nossa real situação. Tivemos mais de quatro meses fechados no ano passado, de dezembro em diante tivemos mais restrições além daquelas do MC e o setor já não tem mais gás. As perdas econômicas são grandes tanto para os empresários quanto para o município. Já temos várias empresas fechadas, grande número de empregados despedidos, pois não há como mantê-los com os negócios operando no vermelho. Os setores de eventos e o de bares e restaurantes estão seriamente comprometidos, isto não ocorre somente em nossa cidade mas no país como um todo. Grande parte dos empresários tenta se manter em pé, mas é muito difícil sua recuperação, principalmente agora, momento que iniciam os pagamentos dos empréstimos realizados por quase a totalidade deles.
